A única entrevista de emprego que já fui foi quando me candidatei à vaga na revista atual, e isso foi anos atrás. Muitos anos, os quais passaram tão lentamente que me fizeram esquecer a sensação sufocante que é, estar prestes a se encontrar com um estranho e responder-lhe perguntas que nada têm a ver com a vaga que você está se candidatando.

Minha testa já estava com pequenas gotas de suor se formando, quando parei em frente ao prédio do Grupo Social Life e respirei fundo. Nunca soube muito bem controlar meu nervosismo, e apenas uma semana de preparação para uma coisa tão importante, assim, não foi muito.

Passei os dias me perguntando o que faria, o que me perguntariam, e vendo vídeos sobre entrevistas de emprego, com empresários bem-sucedidos dando conselhos sobre o que fazer o que não fazer.

•  Ser rude com a recepcionista
• Paquerar o entrevistador (sério? quem faz isso?)
• Roupas Inadequadas (Jeans e camiseta nem pensar. Ah!)
•  Evitar contato visual
•  Inquietação

Texto inteiramente retirado do capítulo 13 - O que não fazer numa entrevista de emprego.

Por que temos tanto medo de que nossos relacionamentos acabem, mesmo quando eles já não nos fazem tão bem quanto faziam no início, quando o peito explodia de paixão e o estômago revirava de ansiedade sempre que os pensamentos caíam sobre aquela pessoa? Por que, mesmo depois de tanta desilusão, a insegurança de estar sozinha ainda aparece? O medo nada mais é do que nosso coração nos lembrando que aquilo ali, um dia, foi bom. Mas não precisamos desse medo. Tenho inveja das pessoas que sabem disso e não têm medo realmente, porque, mesmo eu sabendo, ainda tenho medo. 

Medo de estar sozinha, medo de não ter mais alguém que seja tão compatível comigo quanto eu e aquele-que-não-deveria-mais-ser-citado-aqui éramos. Tenho esse medo, mas os medos que me rondavam antes foram embora. Medo de chegar em casa e ele não estar lá, e medo da resposta à pergunta "onde você estava?". Medo de não agradá-lo sempre, medo de falar a coisa errada. Esse medo, ainda bem, foi embora; ele só existia em conjunto com o relacionamento. Agora o que me resta é a liberdade. O relacionamento acabou, e os medos são novos, mas tudo bem. Eles sempre vão aparecer, só espero que, quando um outro ciclo terminar, os mesmos medos não me aprisionem novamente. 

Texto inspirado no capítulo 9 - Medo vs. Liberdade!

A Revista Social Feminin é uma das maiores do grupo Social Life, e a responsável por matérias do universo feminino, com um número crescente de assinantes a cada nova edição. No ano de 2014, depois da morte da editora chefe, Judy, a revista sofreu ameaças de ser cortada do grupo, mas com o sucesso da matéria principal da edição de fevereiro, sobre os pontos turísticos mais fascinantes de Paris para o dia dos namorados, a revista sofreu uma grande reviravolta e o buzz em cima do conteúdo mensal surgiu. A nova editora-chefe, responsável pela matéria na cidade luz, Lucy Rigby, é também a causa de toda a expansão do grupo editorial, fazendo com que a revista atinja mercados internacionais, incluindo França e o Brasil. 

Revista fictícia. Primeira aparição: livro Paris no Dia dos Namorados. A Revista passa a ser uma parte importante do universo de As Listas de Ellen quando a personagem principal recebe uma proposta de trabalho lá e tudo se transforma.

Todo relacionamento duradouro passa por brigas, não há nada mais normal. E não adianta tentar fugir; elas vão acontecer. Comigo e aquele-que-não-deveria-mais-aparecer-aqui foram três brigas, e uma delas causou o término. A primeira foi injusta: causada por uma discussão onde ninguém deve, NUNCA, querer forçar o outro a fazer algo que não quer naquele momento. A segunda, um mal entendido que nunca foi realmente resolvido. E a terceira... a última grande briga.

Se você não passou por nenhuma grande briga em seu relacionamento atual, bem, pode ser que ela esteja bem ali na esquina, e pode ser que só aconteça daqui dois anos. Mas uma coisa é certa: uma hora vai acontecer. E não precisa ter medo. Um bom relacionamento atravessa terremotos e furacões, mas continua de pé. O meu só não era o certo. 

Lista tirada do capítulo 12 - as três grandes brigas. 

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Ah, os vexames! Todo mundo já causou algum, e não precisa ter sido necessariamente numa festa.

Tudo bem curtir uma festa por dia? Tudo bem! Tudo bem beber um pouco e achar até a parede atraente? ... bem, depende do seu status de relacionamento e de sua capacidade para saber que as atitudes tomadas em uma noite de álcool serão para sempre relembradas por seu amigos. Se não tiver amigos na festa, acho que tudo bem. Pode dançar como se ninguém tivesse olhando e sair de lá quando você é o único são do lugar? Pode. 

Mas... para o vexame não ser dos piores do ano, aqui está uma lista:

•       Não beber até achar que cantar Roxette no chão seja normal
•       Não chorar porque o namorado é um filho da puta egoísta
•   Não dormir na casa em que foi feita a festa, para não ter que acordar e dar satisfação ao dono (a) da festa.

Lista tirada do capítulo quatro - o que não fazer numa festa. 

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As Listas de Ellen é um livro de romance contemporâneo postado inicialmente on-line na plataforma gratuita Wattpad. Seguindo para a Amazon, o volume 1 do livro conta com várias listas criadas pela personagem principal, Ellen, que vive em Nova Iorque e trabalha para a revista Atual (por enquanto).

O blog "As Listas de Ellen" contará com todas as listas criadas por Ellen no primeiro e segundo livro, além daquelas apenas citadas.

O blog será atualizado com postagens escritas pela personagem. As situações/opiniões aqui descritas não têm relações com a autora do livro (Renata Varela).